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PCES desarticula organização criminosa que aplicava golpes com falsa oferta de imóveis na Grande Vitória

Polícia Civil do Espírito Santo (PCES), por meio do 3º Distrito Policial de Vitória, deflagrou a Operação Consórcio Falido e prendeu o líder de uma associação criminosa suspeita de aplicar golpes com falsas promessas de contemplação em consórcios imobiliários. Os suspeitos agiam a partir de uma sala corporativa na Enseada do Suá, em Vitória, e já causaram prejuízo superior a R$ 400 mil a pelo menos sete vítimas. Além da prisão preventiva, foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão, e a Justiça determinou o bloqueio das contas bancárias dos investigados.


Durante a operação, deflagrada no dia 24 de abril, foram apreendidos vários relógios, celulares, documentos, uma pistola 9mm, oito carregadores, 314 munições, além de pistolas e rifles de airsoft.

Ao todo, foram identificados quatro integrantes da organização criminosa. As informações foram repassadas em coletiva de imprensa realizada nesta segunda-feira (12), na Chefatura da Polícia Civil, em Vitória, após os suspeitos se tornarem réus em ação penal.


“Iniciamos a investigação em março deste ano, após o comparecimento de uma vítima à nossa unidade, que relatou ter sofrido um prejuízo de R$ 60 mil. Ela havia localizado um anúncio de imóvel em uma plataforma digital, fez contato com o número informado e foi orientada a comparecer a um escritório localizado em bairro nobre da Capital, onde foi induzida a acreditar que estava ingressando em um consórcio. Após a transferência dos valores, o investigado desapareceu”, relatou o titular do 3º Distrito Policial de Vitória, delegado Diego Bermond.O delegado também destacou o que foi encontrado durante o cumprimento dos mandados, chamando atenção para a grande quantidade de munições e objetos de alto valor. “Conseguimos apreender diversos objetos, entre eles 383 munições, carregadores e relógios, alguns avaliados em até R$ 50 mil. Também apreendemos um simulacro de arma de fogo e materiais utilizados para falsificação de documentos”, disse Bermond.


Segundo o delegado Diego Bermond, o grupo utilizava estratégias elaboradas para convencer as vítimas. “Eles criavam perfis falsos em redes sociais e sites de venda, como OLX e Marketplace, anunciando imóveis que não pertenciam a eles. Quando a vítima demonstrava interesse, um integrante do grupo se passava por corretor e marcava visitas nos imóveis, que também eram conseguidas com base em falsas informações”, explicou.


Ainda de acordo com Bermond, o líder da associação já tinha passagens pela polícia pelo mesmo tipo de crime. “O líder já havia sido preso anteriormente por estelionato e usava o mesmo modo de operação. Ele é experiente, articulado, e contava com a ajuda de comparsas para aplicar os golpes”, contou.


O delegado ressaltou a importância de as vítimas denunciarem esse tipo de crime. “É fundamental que, ao perceberem qualquer indício de golpe, as pessoas procurem a delegacia. Muitas vezes, por vergonha, elas não denunciam, e isso dificulta a responsabilização dos criminosos. Com o avanço da investigação, esperamos localizar mais vítimas e responsabilizar todos os envolvidos.”

titular do 3º Distrito Policial de Vitória, delegado Diego Bermond e o delegado-geral adjunto da PCES, José Lopes.
titular do 3º Distrito Policial de Vitória, delegado Diego Bermond e o delegado-geral adjunto da PCES, José Lopes.

Fonte: PCES

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