Supremo: Perseguição ou Justiça?
- Cenário Capixaba
- 24 de abr.
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Desde que deixou a Presidência da República, Jair Bolsonaro se tornou o centro de uma série de investigações e processos que têm despertado preocupação entre seus apoiadores, não pelas acusações impostas, mas pelo caminho controverso e de tom persecutório que balizam as decisões do Supremo Tribunal Federal. A pergunta que muitos se fazem é: estamos diante da aplicação legítima da lei ou de uma perseguição política disfarçada de justiça?
Um Cerco Sem Precedentes
Nos últimos anos, a atuação de parte do Judiciário brasileiro, especialmente de instâncias superiores como o STF e o TSE, tem levantado sérias dúvidas sobre a imparcialidade do sistema. Com Bolsonaro, a intensidade das ações parece ir além do que se vê com outros políticos, inclusive aqueles envolvidos em escândalos de corrupção documentados.
A cada nova operação da Polícia Federal, a cada nova quebra de sigilo, prisão preventiva ou julgamento célere, cresce a sensação de que há um esforço concentrado em destruir não apenas o legado político de Bolsonaro, mas também qualquer chance de ele voltar à vida pública, ou até mesmo voltar a viver, já que o último ato do supremo foi intimá-lo em um leito de UTI.
A Criminalização da Opinião
Em diversas ocasiões, declarações de Bolsonaro e de seus aliados foram tratadas como "ameaças à democracia", "discurso de ódio" ou "tentativas de golpe", enquanto falas semelhantes vindas da esquerda são relativizadas ou ignoradas. Essa seletividade é um dos sinais mais claros de que há dois pesos e duas medidas sendo aplicados — e que o alvo preferencial é o ex-presidente e o movimento de direita no Brasil.
O Caso das Joias, das Vacinas e do Golpe
As acusações contra Bolsonaro vão desde acusação de importunação de baleia, suposto desvio de joias recebidas como presentes de autoridades estrangeiras, sua postura durante a pandemia de COVID-19 até a alegação de que ele teria articulado um “golpe” após as eleições de 2022. No entanto, o que se vê, muitas vezes, são processos baseados em indícios frágeis, sem provas concretas, mas amplamente divulgados pela mídia como se fossem verdades absolutas.
Enquanto isso, personagens da velha política, muitos condenados por corrupção, continuam livres e politicamente ativos — inclusive voltando ao poder com o apoio do próprio sistema judicial que agora “suspostamente” persegue Bolsonaro.
Silenciamento e Intervenção
Outro ponto preocupante é a atuação do Judiciário sobre redes sociais, cerceando perfis conservadores, censurando conteúdos e até mesmo proibindo entrevistas ou falas públicas. Em uma democracia saudável, o contraditório e a liberdade de expressão são pilares fundamentais — e quando são sistematicamente atacados, o que se instala é um regime de exceção.
Um Alerta à Nação
Não se trata de dizer que Bolsonaro está acima da lei, mas sim de questionar se a lei está sendo aplicada de forma justa, ou se está sendo manipulada para fins políticos. O Brasil vive um momento decisivo, onde os limites entre justiça e perseguição se confundem perigosamente.
A perseguição a Bolsonaro é, na verdade, um aviso a qualquer um que ouse desafiar o sistema: se você não se curvar, será destruído. E isso deveria preocupar não apenas os bolsonaristas, mas todos os que acreditam em liberdade, democracia e Estado de Direito.

Escrito por Bruno Carlini
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