Máfia Digital da GV atua na política mirando uma cadeira no Palácio Anchieta
- Cenário Capixaba

- 9 de jun.
- 2 min de leitura
Uma rede coordenada de desinformação e conteúdo difamatório atua nos bastidores da política na Grande Vitória através de portais e redes sociais para disseminar notícias tendenciosas e depreciativas de adversários com objetivo de beneficiar um possível candidato a governo do estado em 2026.
Segundo fontes ouvidas sob condição de anonimato, a “Máfia Digital da GV” é composta por apoiadores ligados diretamente a um grupo político com aspirações de ampliar seu poder nas próximas eleições. As ações incluem a manutenção de sites para publicação de conteúdo depreciativo e disparo em massa de mensagens e links das matérias tendenciosas em grupos de WhatsApp.
Este grupo é controlado por pessoas detentoras de cargos comissionados ou que possuem algum familiar nomeado na administração pública para custear toda estrutura da “Máfia Digital”.
Segundo relatos, um dos mentores da máfia é “E.L.S.” que mantém a sua esposa “L.A.C.L.” em cargo de confiança em uma câmara municipal a pedido do seu padrinho político e possível candidato a governador, para escrever conteúdos ofensivos e fake news em portais “de direita” e espalha-los em grupos de whatsapp da região. E.L.S. é um dos mentores dos ataques virtuais e se identifica como publicitário, cantor, pastor e ativista cultural, mas a sua atividade principal é produzir matérias jornalísticas que atacam a honra e dignidade das pessoas em troca de cargo comissionado.
Além de E.L.S. a nossa fonte afirmou que existem outras pessoas que integram a máfia digital da Grande Vitória e fazem parte deste grupo que almeja abocanhar a qualquer custo a cadeira de chefe do executivo estadual e, coincidentemente, estão instalados paralelamente a um gabinete de uma importante prefeitura capixaba.
Os integrantes da “máfia digital da GV” se autointitulam conservadores e militantes da direita política no Espírito Santo, entretanto, utilizam a força tarefa das suas redes de desinformação para atacar representantes eleitos e líderes da própria direita capixaba. Isso faz parte de uma estratégia sorrateira para manipular a opinião pública e desgastar os possíveis adversários que disputam o mesmo nicho eleitoral para que a autoridade da qual eles prestam serviço consiga se sobressair durante as pesquisas eleitorais.
Especialistas em segurança digital e direito eleitoral alertam que esse tipo de prática compromete a transparência do processo eleitoral e representa um grave risco para a democracia. Além de configurarem crimes eleitorais e difamação, essas ações provocam um ambiente tóxico na política local, afastando o debate público da ética e da verdade. Para esses especialistas, a atuação de máfias digitais reforça a necessidade de mecanismos mais eficazes de fiscalização e punição de crimes virtuais no âmbito político.
Além dos danos à esfera política, a máfia digital também prejudica a população, que recebe informações distorcidas e tem seu direito à informação cerceado. A manipulação digital gera um clima de desconfiança e polarização exacerbada, dificultando o diálogo e a construção de consensos fundamentais para a governança democrática.

Fonte: Cenário Capixaba




Comentários